Na sua coluna Conselho de Classe da rádio CBN, Ricardo Henriques faz uma análise do sistema de cotas 10 anos após a criação da lei que torna a política obrigatória em universidades federais.
Em 2022, a Lei de Cotas, uma política de ação afirmativa bem-sucedida, pode ser revista por parte do Congresso Nacional.
Henriques cita diversos indicadores que apontam aumento da diversidade, melhora no desempenho acadêmico e redução da evasão ao longo dos anos.
"É uma política bem-sucedida", afirma. 'O que vemos é uma redução da desigualdade, da desigualdade racial sobretudo'.
Henriques argumenta que é importante reconhecer que as cotas foram resultado de lutas históricas do Movimento Negro. Sendo que marcos importantes nessa trajetória foram a participação do Brasil na Conferência de Durban, de 2001, e o pioneirismo da Uerj em 2002, primeira universidade pública a ter cotas raciais.
Ricardo Henriques é superintendente do executivo do Instituto Unibanco e conselheiro do CEERT.
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