O aprendizado das cotas

Autor: CEERT Data da postagem: 14:45 16/08/2022 Visualizacões: 224
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Foto de Ricardo Henriques e sua avaliação sobre o sistema de cotas

 Na sua coluna Conselho de Classe da rádio CBN, Ricardo Henriques faz uma análise do sistema de cotas 10 anos após a criação da lei que torna a política obrigatória em universidades federais. 

Em 2022, a Lei de Cotas, uma política de ação afirmativa bem-sucedida, pode ser revista por parte do Congresso Nacional.

Henriques cita diversos indicadores que apontam aumento da diversidade, melhora no desempenho acadêmico e redução da evasão ao longo dos anos. 

"É uma política bem-sucedida", afirma. 'O que vemos é uma redução da desigualdade, da desigualdade racial sobretudo'.

Henriques argumenta que é importante reconhecer que as cotas foram resultado de lutas históricas do Movimento Negro. Sendo que marcos importantes nessa trajetória foram a participação do Brasil na Conferência de Durban, de 2001, e o pioneirismo da Uerj em 2002, primeira universidade pública a ter cotas raciais.

"Temos muitos aprendizados com os dez anos de cotas no país. O principal destaque positivo é que, a partir da elevação das expectativas dos estudantes, do acesso, da permanência e da aprendizagem, fomos capazes de construir uma política eficaz na redução das desigualdades raciais no Brasil", defende.

 

Ricardo Henriques é superintendente do executivo do Instituto Unibanco e conselheiro do CEERT.

Ouça a coluna completa no site da CBN.

 

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