Em agosto de 2022, a Lei de Cotas, uma política de ação afirmativa bem-sucedida, pode ser revista por parte do Congresso Nacional. Uma política que vem enfrentando ataques no nosso parlamento, através de projetos que visam extingui-la ou descaracterizá-la.
Segundo Cida Bento, psicóloga e conselheira do CEERT, as ações afirmativas e as políticas de cotas nas instituições de ensino superior são fruto da luta do movimento negro contra o racismo e por justiça no tratamento à população que historicamente foi e é discriminada.
Para ampliar o debate sobre o sistema de cotas e mostrar como foi positiva essa ação afirmativa que mudou a cara das universidades brasileira, o CEERT começa a divulgar uma série de conteúdos produzidos por pesquisadores e organizações que são referência no monitoramento do tema.
Uma dessas organizações é GEMAA — Grupo de Estudos Multidisciplinar da Ação Afirmativa, núcleo de pesquisa criado em 2008 com sede no IESP-UERJ.
O Grupo produz estudos sobre ação afirmativa a partir de uma variedade de abordagens metodológicas, e agora o GEMAA ampliou sua área de atuação e hoje desenvolve investigações sobre a representação de raça e gênero na educação, na mídia, na política e em diversas outras esferas da vida social.
Bibliografia básica sobre ações afirmativas
O artigo das pesquisadoras do GEMAA, Poema Portela e Fernanda Lemos, lista seis textos básicos para entender as ações afirmativas no ensino superior brasileiro.
O material faz parte da série de publicações no Nexo Políticas Públicas do “Consórcio de Acompanhamento das Ações Afirmativas 2022”, coordenado pelo Núcleo Afro do Cebrap e pelo Gemaa do Iesp-Uerj.
Para acessar o texto, clique no link do Jornal Nexo.
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Fonte: Nexo Jornal
Categoria: Educação