Priscila Elisabete da Silva teve apenas 2 professores negros ao longo de todo o Ensino Básico. Já na graduação em Sociologia, teve mais outros dois, em meio a algumas dezenas de docentes brancos.
Foi a gota d’água. Desde então, tem se dedicado a estudar a questão racial na educação, com foco no ensino superior.
Hoje doutora em educação, ela entende que a ausência de representação da diversidade da população entre os profissionais da docência é uma forma de reprodução do racismo estrutural. “A senhora da limpeza, os serventes e o porteiro da faculdade são negros. Por que não vejo pessoas negras sendo professoras universitárias?”, questiona.
O incômodo foi tema da sua tese de doutorado, publicada no livro "As origens da USP: raça, nação e branquitude na universidade".
De lá pra cá, Priscila Elisabete da Silva desenvolveu um método para a formação voltada à diversidade, descrito no artigo “O potencial de práticas decoloniais na formação docente”.
A publicação foi selecionada pelo Edital Equidade Racial na Educação Básica, do CEERT.
A matéria completa sobre representatividade negra na educação foi publicada no site do Itaú Social, produzida pelo repórter Wallace Cardozo, da Rede Galápagos (BA).
Acesso o conteúdo completo em:
https://bit.ly/praticas_decoloniais_is
Fonte: Itaú Social
Categoria: Educação