Inclusão no mercado de trabalho 2022

Autor: Bruna Ribeiro Data da postagem: 17:23 30/06/2022 Visualizacões: 297
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Imagem da capa da pesquisa Época/Ethos

 

CEERT participa da pesquisa Ethos/Época de Inclusão 2022, no eixo inclusão étnico-racial

A recém-lançada pesquisa Ethos/Época de Inclusão 2022 apresenta os principais resultados do levantamento exclusivo realizado pelo Instituto Ethos, em parceria com a Época Negócios.O CEERT participou da iniciativa como com enfoque em equidade racial.

O estudo mostra que as práticas de diversidade, equidade e inclusão ganharam relevância e visibilidade estratégica nas empresas. Foram selecionados três destaques para os seguintes eixos: inclusão étnico-racial, geracional, de mulheres, de pessoas com deficiência e LGBTQIA+.

Sob a coordenação técnica do Instituto Ethos, 169 empresas participantes preencheram um questionário que verificou desde a governança do tema na companhia às práticas para ampliação da diversidade no negócio. 

A metodologia foi elaborada com a colaboração de alguns dos principais movimentos da área junto a grandes empresas de diversidade, equidade e inclusão do país.

Equidade racial

Segundo Daniel Teixeira, diretor-executivo do CEERT, a organização pensa o ESG (Environmental, social, and corporate governance - meio ambiente, social e governança, em português) a partir da lógica da equidade racial. 

“Como resultado da iniciativa, temos a valorização de boas práticas de empresas para promoção de equidade em sua cultura organizacional”, explica Daniel.  

Ainda de acordo com o diretor-executivo, para o CEERT é muito  importante contribuir para uma iniciativa que visa aportar consistência à valorização da diversidade e promoção da equidade e inclusão. 

“Na visão da organização é fundamental que seja fortalecida no Brasil uma concepção de justiça socioeconômica e ambiental fundamentada no antirracismo. O que nos inspira é a visão de uma sociedade sem racismo”, conclui.

Dados

Segundo a pesquisa, 46% das empresas já incluem metas de diversidade na avaliação dos executivos – e 34% já atrelam os resultados aos indicadores para remuneração variável.

“Algumas começam a gerenciar a agenda de maneira mais estratégica e menos segmentada, com comitês de sustentabilidade que se reportam diretamente à presidência – e, por vezes, até ao conselho de administração”, informa a publicação.

Ainda de acordo com a pesquisa, a pauta de gênero é predominante, com 82% das empresas com grupos de discussão sobre equidade de mulheres. Das participantes, 58% possuem metas para ampliar a presença de mulheres em posições de liderança.

A discussão sobre a equidade racial, bem mais recente, ascendeu à segunda posição de destaque – 76% das companhias têm um grupo dedicado a esse recorte.

Em 2018, na primeira edição do levantamento, 27% das empresas tinham metas de recrutamento e seleção para profissionais negros. Neste ano, o número passou a 39%. O percentual de participantes com metas para negros em cargos gerenciais era de 13% – e passou para 25%. 

Os destaques em equidade-racial são Ambev, Unilever e Vivo.

Uma minoria – 37% – das empresas começa a discutir a questão geracional, seja para incluir mais profissionais acima de 50 anos, seja para estabelecer as bases de uma interação mais produtiva entre pessoas de gerações diferentes.

Lançamento

No lançamento da publicação, participaram Daniel Teixeira, diretor-executivo do CEERT; Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos e parceiro realizador da Coalizão Empresarial para Equidade Racial e de Gênero; Ivone Santana, secretária-executiva da Rede Empresarial de Inclusão Social (REIS); Margareth Goldenberg, gestora executiva do Movimento Mulher 360 (MM360); Reinaldo Bulgarelli, secretário-executivo do Fórum de Empresas e direitos LGBTI+ e Sandra Boccia, diretora do núcleo de Jornalismo de Negócios da Editora Globo.

Saiba como foi no vídeo abaixo:

 

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