Combater o racismo e o preconceito na escola, na família e na sociedade. Entender e respeitar as diferenças dos grupos étnicos. Construir imagem positiva com a questão étnico-racial.
Desenvolver um trabalho voltado para a formação de crianças e professores para o trato com a diversidade étnico-racial respeitando culturas, estéticas, crenças e histórias. Realizar intervenções diárias em sala de aula, por parte do conjunto de professores, para proporcionar a desmistifi cação e valorização do povo negro. Promover apresentações culturais de grupos de matriz africana, teatrais, confecção de máscaras e cartões afro e muitas rodas de conversa.
Dinâmica do espelho, confecção de auto-retrato, brincadeiras e eventos – “A humanidade no toque do coração”, “Adivinhe quem é!”, “Ninguém é de ninguém”, “Passa anel”, “Pega-pega”, “Bailinho”, “Brincadeiras de roda”, “Salão de beleza negra”. Confecção de cartazes coletivos. Teatro, pinturas e modelagens, rodas de conversa. Confecção de representações de personagens negras em situação de protagonismo. Confecção de máscaras africanas, de cartões étnicos. Manuseio da revista Raça Brasil. Eleição de um patrono negro para a biblioteca – Roberto Carlos Ramos e participação em “A hora do conto na biblioteca”. Apresentações de grupos culturais de matriz afro-brasileira. Presença de Papai Noel negro. Apresentação teatral: “As pérolas de Cadija”, com a apresentação de um anjinho negro.
Maior amizade entre as crianças, que raramente manifestam incômodo em se aproximar dos colegas negros ou remetem apelidos. Reação diante de discriminações, às vezes sem precisar do professor. Mais autonomia e protagonismo das crianças negras na relação com os colegas e no desenvolvimento das atividades. Professores e funcionários falam com tranqüilidade sobre a questão étnico-racial no Brasil e constroem estratégias. A comunidade elogia e detecta mudança de comportamento nos filhos, também fora da escola.
Simone Meireles, Geni Ferreira de Freitas e Rosália Estelita Diogo