Sensibilizar a comunidade escolar – crianças, pais e educadores – para perceber e lidar com questões de raça, etnia e diferenças individuais. Dar visibilidade aos afro-descendentes, no contexto escolar e social. Buscar compreender a dimensão histórica de cada um. Proporcionar o conhecimento de si mesmo, reconhecendo-se como um ser de paz e responsável por construir um ambiente de paz, solidariedade e respeito. Fortalecer a auto-estima e a auto confi ança individual e coletiva
Desenvolver uma série de atividades como: roda de conversas, pesquisas, leitura de imagens, exibição de filmes, audição de músicas, produção de cartazes, contação de histórias, brincadeiras de roda, atividades com valores.
Elaboração de painel de fotos das crianças. Levantamento da origem do nome e da família. Leitura de imagens. Elaboração de cartazes. Exibição dos filmes Kiriku e a feiticeira e Vista minha pele (CEERT). Audição de músicas clássicas e folclóricas. Leitura de poesias e contação de histórias. Estimulação para contatos físicos, especifi camente manipulação dos cabelos. Preparação da Semana da Consciência Negra. Participação em grupo de trabalho. Exposição do educador étnico em reuniões de formação continuada da escola.
Autovalorização e confi ança por parte das crianças, à medida que eram reconhecidas no grupo pelos seus pares e pela professora. Aceitação e reconhecimento da negritude no contexto escolar. Mudança na forma de olhar para a história e para questões naturalizadas na sociedade, como as do negro, do racismo, do preconceito, buscando enfrentá-las no cotidiano escolar
Elaine Regina Cassan, Renata Esmi Laureano e Maria Ires França de Brito