Valorizar outras fontes de sabedoria, a oralidade dos mais velhos, como os pretos velhos, gente antiga que tem sabedoria; memória social que dá coesão a um grupo, no caso os afrodescendentes e estabelece sua identidade. O ancião, na cultura africana, não tem ciência, mas sabedoria.
Ouvir os relatos dos anciãos afro-brasileiros é uma atividade de pesquisa, investigação e construção do conhecimento histórico marcado pela aproximação, pelo contato direto, e não só pelo livro, vídeo ou mediador, enfim pelo distante. O fator principal é ir ao encontro, conversar, sentir, ouvir ou tocar, tirar suas conclusões a respeito, sempre atentos ao seu próprio preconceito; refletir e descobrir a sua ancestralidade, ou seja, reconhecer suas origens, raízes e história; realizar o trabalho de limpeza da praça e do monumento; solicitar na FUNDAC – Fundação de Cultura de Campo Grande a revitalização da praça e a recuperação do monumento; editar o material elaborado (fotos, imagens etc.) para a produção de vídeo.
Não informado
Conseguimos conscientizar as autoridades e a comunidade da importância do monumento como patrimônio imaterial e, também, o que a figura do Preto Velho representa a memória da vivência afro-brasileira compartilhada. Ouvimos relatos dos anciãos afro-brasileiros nas atividades de pesquisa, investigação e construção do conhecimento histórico, marcado pelo fator principal que foi encontrar, conversar, sentir, ouvir ou tocar, tirar as conclusões a respeito do que presenciaram sempre atentos ao seu próprio preconceito.
Cléia Aparecida (Diretora), Vicência (Direção Adjunta), Edela (Supervisora), Dejair (História), Rosaura (Artes).