Proporcionar aos alunos o estudo da historia da comunidade relacionando á África e aos africanos no contexto histórico, a luta dos negros, a cultura afro brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, a contribuição do negro nas áreas social, econômica e política pertinentes a historia do Brasil nas aulas e oportunizar aos aluno/as o resgate da cultura local; danças, musicas e religiosidades para desmistificar o preconceito relativo aos costumes religiosos e alimentares provindos da cultura africana, bem como nas aulas de recreação, história e artes. Promover o combate a intolerância, o preconceito e o racismo através de novas experiências corporais e intelectuais, assegurando a formação cultural e humana do discente atendendo assim a lei 10.639/2003
Pesquisar palavras de origens africanas em jornais e revistas; Exibição dos vídeos: A menina bonita do laço de fita, a bonequinha preta, o cabelo de Lelê , tambor de crioula, carimbó, bumba meu boi; Roda de conversa sobre os vídeos e a construção da própria identidade através de desenhos; Trabalhar a musica `olhos coloridos` de Sandra de Sá abordando os temas preconceito e diversidade; Trazer para a sala de aula ilustrações dos orixás e associá-los aos santos; Conhecer a culinária afro e associar á local; Participar dos ensaios das danças e das brincadeiras propostas; Participar das confecções dos brinquedos; Expressar a diferença entre 13 de maio e o 20 de novembro; Valorizar a beleza dos alunos/as promovendo desfiles com indumentárias que retratem a religiosidade local e penteados que valorizem os diversos tipos de cabelos.
As atividades realizadas extraclasse com o projeto Identidade e Educação Quilombola foram a confecção de brinquedos antigos; resgate de brincadeiras antigas praticadas pelos antigos da comunidade quando criança; apresentação na zona urbana com os alunos cantando a ladainha de nossa senhora da Conceição em latim,valorização do cabelo afro com fotos tiradas dos penteados das alunas no dia a dia escolar; realização da manhã cultural onde houve apresentação de bumba meu boi, tambor de crioulo, dança das quebradeiras de coco. Nas salas de aula foram apresentados vídeos, músicas, danças, histórias de grandes guerreiros que lutaram para o fim da segregação racial. Foram confeccionados artesanatos de palhas, bandeirinhas, desenhos da identidade individual dos alunos, atividades de desenhos e pinturas relativos aos temas e coreografias de musicas para apresentação ás mães.
Avaliando juntamente com o corpo discente da escola pode-se perceber a mudança no comportamento dos docentes principalmente tratando-se de identidade e evolução da auto estima; damos ênfase a valorização dos penteados , músicas voltadas para o tema fizeram com que os alunos deixassem de usar apelidos pejorativos e preconceituosos tais como: juba de leão, cabelo de fuá entre outros favorecendo o respeito mútuo. Alguns se denominavam morenos, marrons e não assumiam suas identidades; depois da implantação do projeto e todo trabalho feito ao longo desses três anos hoje quando perguntados a respeito da cor de sua pele a resposta é unânime : Eu sou negro/a , constatamos que estamos trilhando pelo caminho certo pois acreditamos que essas crianças possam torna-se transformadores do meio em que vivemos.
Valder mocisliana Rodrigues Costa — Educação Infantil; Níveis 1 ao III Multisérie.
Dulcivania Cutrim dos Santos — Ensino Fundamental; 1° ao 3° Ano Multisérie.
Vanderlucia Cutrim de Sousa — Ensino Fundamental; 4° e 5° Ano Multisèrie.