Resgatar a cultura local, despertando o amor pelas coisas da comunidade promovendo a evolução individual e coletiva de seus membros, assim como a participação da comunidade escolar em um trabalho de ação integrada, visando o conhecimento de suas raízes e colaborando com a construção de novos conhecimentos a partir dos valores tradicionais.
Motivados pelas formações oferecidas pela SEMED de Bacabal, os professores da escola desenvolveram ações de auto reconhecimento enquanto quilombo, inicialmente de forma interna em sala de aula e posteriormente com a comunidade. Realizados por etapas, os trabalhos com alunos, como pesquisas, entrevistas, reuniões, conversas informais e eventos realizados pela escola e pela igreja para a comunidade com apresentações, canto, coral, danças, jogos afros promovem a integração entre os três pilares. Igreja, escola e comunidade.
Decoração e construção conjunta do calendário sociocultural da comunidade. No 13 de maio, pesquisa com os mais velhos e construção de mural em homenagem aos heróis negros da comunidade incentivando a auto identificação. Princesa e casal quilombola foram representados na quadrilha e Boi renascer e bandeiras quilombolas no desfile cívico. Os festejos das padroeiras, com novenas, procissões, ladainhas e apresentações de cantos e danças afros realizados pelo coral da comunidade composto por alunos. Projeto MINHA COMUNIDADE MINHA HISTÓRIA, realização de uma peça teatral que reconstruiu a história da origem do nome do povoado com riqueza de detalhes. Sendo apresentada na sede do município. Em Comemoração ao 20 de novembro, apresentação da peça em vídeo, desfile de trajes e acessórios, penteados, Exposições, danças afros, palestras e visita ao memorial da Balaiada na cidade de Caxias – MA.
A junção dos três pilares, Comunidade, Escola e Igreja, propiciou uma tomada de consciência de que somos quilombo e passamos a vivenciar essa realidade, na igreja, na escola enfim no povoado que participa de todas as ações promovidas onde há sempre algo que nos remete a essa identificação. Seja na decoração da escola, nos projetos de valorização da identidade, festas religiosas ou datas comemorativas pertencentes ao calendário sócio cultural da comunidade que inclui festividades. “Reviver a história da minha comunidade é recriar a minha própria história em breve passeio pelas mentes de meus antepassados.” Terezinha Morais Araujo
CLARICE MORAIS ARAUJO
Diretora geral
AUGUSTO COSTA SILVEIRA NETO
AURIA MATOS ANDRADE
DALVINA SILVA DE SOUSA
ELISSANDRA FONTENELE DA SILVA
FRANCIANE PEREIRA LIMA
MARIA GORETE DOS SANTOS AGUIAR
MARINALVA MACHADO DA SILVA
SIDINALDA SILVA DE SOUSA
TEREZINHA MORAIS ARAUJO
Monitores programa MAIS EDUCAÇÃO
IANCA DE KÁSSIA OLIVEIRA SILVA
MAYLANA SOUSA DA SILVA
LEONARDO DA CONCEIÇÃO
RICARDO PINHEIRO DOS SANTOS