Facilitar a formação da consciência étnica dos alunos, a partir da pesquisa e da redescoberta de suas raízes indígenas, refletindo sobre a erradicação do preconceito e estabelecendo uma relação de solidariedade e igualdade entre diferentes.
Pesquisa: levantamento das raízes raciais/étnicas dos alunos, através da memória oral dos familiares mais velhos; Construção de árvores genealógicas. Socialização das informações.
Resgate da minha identidade étnica: atividades em grupos de reconstrução e revalorização do repertório cultural (crenças, costumes, tradições) deixado pelos nossos ancestrais. Auto?estima: Sensibilização e discussão coletiva sobre nossas origens; Sem vergonha de ser indígena: Discussão crítica e reflexiva, sobre a ancestralidade indígena, para uma maior aceitação e valorização das mesmas, propiciando que os alunos dissessem: “eu também sou indígena”.
A auto-afirmação étnico-cultural dos alunos. Antes das atividades, diziam apenas: `sou descendente de índios`, `não sou índio puro` ou preferiam passar por `caboclos”. Refletimos que não existem ”índios puros”, podendo, portanto, assumirem sua ascendência indígena, se assim quiserem. Assim, aos poucos têm dito a expressão: `eu também sou indígena”, que reafirma o respeito, a igualdade e a valorização das populações indígenas.
Maria das Graças Tapajós Mota
