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África: A História da Humanidade Começa Aqui

Objetivo

Promoção de discussão sobre o tema em atendimento à população de afro-descendentes, excluída da História do Brasil, ou apenas analisada como força de trabalho utilizada no processo de escravidão dos africanos no Brasil. Valorização da história do continente africano, visando a possibilidade do resgate da construção da nossa história, com a contribuição da cultura africana presente em nosso cotidiano: traços físicos, costumes alimentares, uso da linguagem e arte do modo geral.

Metodologia

Cada componente curricular trabalhou de forma diferenciada as atividades de pesquisa, localização, síntese, releitura de obras iconográficas (quadros e esculturas) e de leitura (poema, contos), confecção de painéis e livros que foram expostos no encerramento das atividades.

Atividades

Direcionar o espaço escolar para uma observação da diversidade em nosso país. Levantar aspectos presentes na cultura brasileira com as singularidades e diversidades com a influência recebida no decorrer desse processo histórico. Realizar provocações que conduziram à pesquisa e à busca de respostas para a complexidade em que se baseia nossa cultura. Localizar geografi camente os diversos impérios e grupos históricos que compõem o continente africano, debatidos e transformados em painéis, máscaras e objetos que foram expostos; Realizar visitas ao Museu de Arqueologia e Etnologia da USP e à Pinacoteca para conhecer obras que retratam a figura do negro na visão de diferentes artistas.

Resultados

Podem ser constatadas a partir de depoimentos de alguns alunos: “Esse projeto nos mostrou que a África não é aquele lugar que só tem pobreza, miséria. Isso existe sim, mas também existem lugares maravilhosos”. “Trabalhar com o projeto da África foi muito gostoso porque vejo a África agora de outro jeito, com outros olhos”. “Não é só de problemas que a África é tomada, mas sim de uma belíssima cultura”. “Eu não conhecia. Pensava que a África fosse só de pobreza e nada mais”. “Antes tínhamos a África como submundo por natureza. Agora através do projeto sabemos que foi o próprio homem que a desfigurou dessa maneira”.

Docentes

Adriana Akemi Sato, Deni Ribeiro Prado, Simone T. Elias Francisschetti

Imagens