Promover o reconhecimento e a valorização das culturas africana e afro-brasileira, pois elas foram herdadas por nós, brasileiros, e, lamentavelmente, não são devidamente conhecidas, reconhecidas e valorizadas pela nossa sociedade.
Mostrar, por meio da história, as sucessivas lutas que os negros travaram em busca da liberdade e de uma vida digna, as várias leis que surtiram pouco efeito. Levantar questionamentos do tipo: por que as autoridades não tomavam medidas enérgicas com relação ao tráfico negreiro? Pesquisar na internet indicadores sociais com relação a pessoas negras e brancas. Organizar o I Seminário de Resgate à Cultura Afro-Brasileira, onde foram expostos todos os trabalhos produzidos pelos alunos.
O projeto, desenvolvido em 35 aulas, abordou os temas de forma interdisciplinar. Estiveram envolvidos no projeto os alunos do noturno, totalizando 100 alunos. Os temas trabalhados e discutidos tiveram como eixo central o cotidiano dos educandos, a história de vida de cada um deles, a discriminação social, racial e de gênero presentes na nossa sociedade: “A infl uência do colonizador português” “Leis só no papel” “Depois da Abolição, o preconceito” “A infl uência da cultura negra hoje” “O sincretismo religioso” “Um pedaço da África está na Bahia” “Preconceito e discriminação racial”.
Os objetivos foram alcançados, pois percebemos que a autoestima dos alunos negros aumentou. Os alunos cristãos evangélicos já não “protestam” quando trabalhamos temas relacionados à cultura africana. Ao contrário, buscam aprender e entender o significado da cada símbolo.