Promover a alfabetização na língua Tuyuka, que estava desaparecendo. Valorizar conhecimentos e práticas de pais, avós e antepassados. Fortalecer a identidade Tuyuka nas crianças e nos jovens, perante os demais povos. Conscientizar os jovens sobre a biodiversidade e o manejo do território brasileiro. Produzir materiais didáticos na língua Tuyuka, que sejam apropriados para nossa realidade.
O ensino-aprendizagem dessas temáticas é realizado por meio da leitura e da escrita na língua Tuyuka como língua de instrução (o português é a segunda língua na escola) e na prática de pesquisa com métodos de questionamento, observação, levantamento de problemas, experiências, registro de dados e documentação por escrito. Pais, mães e velhos sábios são fonte privilegiada de consulta para as pesquisas.
Realização de atividades baseadas nos conhecimentos sobre organização da sociedade, manejo do ambientes, economia, alimentação, trabalhos e tecnologias masculinas e femininas. Histórias sobre caçadas, pescas, aventuras realizadas por pais e parentes. Cantos tradicionais, danças dos antepassados e confecção de instrumentos musicais. Valorização e retomada de brincadeiras tradicionais, ainda praticadas, e outras que existem apenas na memória dos mais velhos. Pintura no corpo e em outras superfícies, utilizando tintas naturais, como urucum, carajuru e jenipapo.
Alunos alfabetizados na língua Tuyuka. Jovens valorizando conhecimentos e práticas de seus pais, avós e antepassados. Descendentes Tuyuka seguros de sua identidade perante outros povos. Alunos conscientes sobre a biodiversidade de seu território e das técnicas para melhor manejá-lo. Materiais didáticos próprios produzidos com a participação de alunos e comunidades.
Higino Pimentel Tenório (e demais professores do corpo docente)